Miguel Proença • Way home • É certamente uma paisagem submetida a grandes transformações pelo homem após centenas de anos em formação. Cedendo Às pressões humanas em direcção a uma economia com base no turismo uma nova paisagem é fabricada onde as vivências originarias e ancestrais são substituídas por umas artificiais e insustentáveis, umas que rapidamente erodem culturas e solos locais. O turismo como garantia, como alicerce e base equilibradora para um desenvolvimento económico e politico, como caminho único para o desenvolvimento. A fotografia como processo de pensamento/pensar sobre as questões das pressões paisagistas e ambientais resultantes desta acção do homem. A procura de como a paisagem tradicional pode ser actualizada ao tempo do presente trazendo a sua espantosa essência.

Way home

Way home tem como demanda inicial o estabelecimento de um sistema de medida, de uma unidade do visual nos assuntos da paisagem. Acontece num momento de procura de origens, daquilo que é o essencial. Mas também há aqui um jogo…

Terra Cinza

Terra Cinza

Terra Cinza teve como motivação e urgência algumas visitas à serra do Caldeirão durante dias de incêndios devastadores daquela paisagem. As relações e vivências ancestrais dos habitantes com a serra foram destruídas de forma violenta em poucos dias. A paisagem, a…

Passagens, © Miguel Proença

Passagens

Em Passagens as referências temporais são eliminadas e a arquitectura aproximada do seu essencial. A via escolhida é a do desfoque e o recurso à tradição da fotografia a preto e branco. Esta movimentação de síntese permite abordar o “palco”…

Corrosão pela luz

Corrosão fotónica

Em Corrosão pela luz o auto-retrato fotográfico aproxima-se de uma fronteira do reconhecimento. O sujeito – o fotógrafo – é aqui re-apresentado simplificado, sintetizado, aproximando um ponto de auto-corrosão, de apagamento, de não reconhecimento. A prova desta luz corrosiva é experimentada,…

Figo nova geração

Figo nova geração é um trabalho do foro documental sobre a nova geração de trabalhadores de campo em Portugal, em geral, e no Algarve em particular.

Domingo à tarde · Miguel Proença · mp

Domingo à tarde

Domingo à tarde tem, desde a sua sua génese o conceito de um trabalho de grupo, para não dizer o de um grupo. Neste sentido, Bruno Lopes, um dos fotógrafos que integra o grupo, consegue uma notável síntese das ideias…

Forma, informe,

FORMA, INFORME

Este trabalho foi realizado em paralelo com Bruno Lopes, para a exposição  forma, informe, que teve lugar na Arte Contempo em Lisboa, onde as abordagens diferentes e autónomas foram apresentadas no mesmo espaço e tempo. Se a forma serve de…

Alqueva – paisagem que muda povo que espera

Alqueva – paisagem que muda povo que espera é um trabalho de fotografia documental de longa duração. Acompanhou os últimos anos de implementação do projecto de Alqueva em geral, e os efeitos da construção desta mega-barragem sobre as populações e…

Feira de Sinigaglia

A Feira de Sinigaglia (Fiera di Sinigaglia) em Milão serviu de tema para este trabalho. Esta feira da ladra milanesa tem lugar todos os Sábados, tendo sido um polo vital de troca nos difíceis anos do pós-guerra. É lugar de…